São dois termos bastante comuns no mundo das finanças, mas você sabe qual a diferença entre investimento e despesa? Ambos exigem saída de recursos, porém o propósito de cada um é bem diferente: o investimento visa o retorno futuro, enquanto a despesa é um custo necessário para a aquisição de bens ou serviços no dia a dia.
Compreender essa diferença é importante para uma boa gestão financeira. Por isso, ao longo do texto, mostraremos a diferença entre investimento e despesa, identificando o que cada conceito significa, quais exemplos se encaixam em cada um e como isso impacta no planejamento financeiro pessoal ou empresarial.
Pontos principais:
O que é despesa: gasto necessário para manter o funcionamento diário, sem retorno financeiro direto.
O que é investimento: aplicação de recursos visando retorno financeiro futuro ou valorização patrimonial.
Qual a diferença entre investimento e despesa: investimento gera retorno futuro, enquanto despesa mantém as operações sem gerar lucro direto.
Diferença entre despesa fixa e variável: fixa tem valor estável, já a variável oscila conforme consumo, produção ou vendas.
Quais tipos de investimento existem: renda fixa, renda variável, alternativos e conhecimento.
Como calcular a rentabilidade de um investimento: Use a fórmula [(valor final ÷ valor inicial) – 1] × 100%.
Qual investimento tem o melhor retorno financeiro: depende do perfil do investidor, mas ações e criptomoedas podem oferecer maiores retornos com maior risco.
Rentabilidade do investimento em consórcio: com a calculadora de rentabilidade de consórcio do Mycon, você descobre quanto seu investimento pode render com a venda de carta contemplada.
Dica extra: sempre defina uma reserva de emergência antes de começar a investir para evitar resgatar seus investimentos em momentos de necessidade e comprometer seus objetivos de longo prazo.
Qual a diferença entre investimento e despesa? O que são considerados custos?
O investimento é caracterizado pela aplicação de recursos visando retorno financeiro futuro, enquanto despesa são gastos necessários para a manutenção das operações diárias, mas que não geram retorno direto. É importante ressaltar que, às vezes, investimentos demandam custos, ou seja, destinar valores para produzir ou entregar um produto ou serviço que podem trazer retorno, por exemplo.
Em resumo:
Investimento: é a aplicação de recursos visando retorno futuro, como comprar um imóvel para alugar e gerar renda.
Despesa: é o gasto que mantém a operação sem gerar retorno direto, como pagar a conta de luz da empresa.
Custo: é o valor necessário para produzir ou entregar um produto ou serviço, como comprar matéria-prima para fabricar roupas.
O que são despesas e custos?
As despesas são os gastos ligados à manutenção e operação do negócio ou da vida pessoal, fundamentais para manter o funcionamento, mas que não geram retorno direto. Os custos, por sua vez, estão diretamente relacionados à produção de bens ou serviços, sendo indispensáveis para gerar receita. Dessa forma, enquanto as despesas mantêm a estrutura em funcionamento, os custos viabilizam a produção, seja de uma empresa ou das atividades pessoais que garantem ganhos futuros.
Diferença entre despesa fixa e variável
A principal diferença entre despesa fixa e variável está na previsibilidade. A despesa fixa mantém um valor estável independentemente do volume de atividade, como aluguel, mensalidade escolar ou plano de saúde. Enquanto isso, a despesa variável oscila conforme o consumo ou produção, como combustível, contas de energia, comissões de vendas ou gastos com viagens e lazer.
O que se enquadra como custo direto e indireto?
Custo direto é o valor diretamente envolvido na produção de um produto ou serviço específico, que pode ser facilmente calculado durante o processo de desenvolvimento. Já o custo indireto é o valor que não se relaciona diretamente com o produto ou serviço, mas essencial para a sua produção, por isso é mais difícil de ser calculado, pois exige métodos de rastreios para sua distribuição.
Exemplos:
Custos diretos: matéria-prima como os materiais necessários para a produção do produto final, como parafusos em um carro, ou tecido para uma roupa.
Custos indiretos: aluguel, energia elétrica, despesas administrativas como marketing e consultorias, manutenção de equipamentos.
O que é investimento?
Investimento é uma aplicação de recursos com expectativa de retorno financeiro futuro, seja para o patrimônio pessoal ou para o crescimento da empresa. O retorno financeiro pode ter como objetivo o aumento de receita, redução de custos ou valorização patrimonial. Um investimento pode ser feito através desde as ações, compra de imóveis até uma capacitação profissional.
Exemplos de investimentos:
Papéis (Ações, Renda Fixa e fundos): para obter rentabilidade futura, gerar renda passiva, como juros ou obter liquidez para resgatar o dinheiro quando precisar.
Comprar imóveis: para obter valorização do capital, geração de renda passiva, através de aluguel, ou ter um seguro ativo físico que serve tanto para moradia quanto para trabalho, resultando em aumento e segurança patrimonial.
Compra de máquinas e equipamentos: para obter aumento da produtividade e eficiência, para a redução de custos, melhoria da segurança no trabalho, expansão da produção e introdução de novos produtos e processos.
Marketing: aumentar a visibilidade da marca, atrair e fidelizar clientes, aumentar as vendas e a lucratividade.
Capacitação profissional: para obter aumento da produtividade e da qualidade do trabalho, adaptação às novas tecnologias e consolidação da competitividade no mercado.
Quais tipos de investimento existem?
Os investimentos podem ser classificados em duas categorias principais: renda fixa (Tesouro Direto, CDBs, LCIs/LCAs), com rentabilidade previsível e, por isso, mais seguro ou Renda Variável (ações, fundos de investimento, imóveis, criptomoedas), cuja rentabilidade depende de condições do mercado.
Dentro dessas duas categorias existem diferentes opções, como os títulos públicos e privados, fundos de investimento e investimentos alternativos.
Renda Fixa: são investimentos com retorno previsível ou atrelado a indicadores econômicos.
Tesouro Direto (Selic, Prefixado, IPCA+)
CDB (Certificado de Depósito Bancário)
LCI (Letra de Crédito Imobiliário)
LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)
Debêntures (comuns e incentivadas)
CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários)
CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio)
Poupança, apesar da baixa rentabilidade, é considerada renda fixa
Renda Variável: são investimentos cujo retorno depende do desempenho do mercado, sem garantia fixa.
Ações (participação em empresas)
Fundos Imobiliários (FIIs)
ETFs (Exchange Traded Funds), fundos que replicam índices, como Ibovespa
BDRs (Brazilian Depositary Receipts), recibos de ações estrangeiras negociados no Brasil
Fundos Multimercado (quando têm parte variável significativa)
Commodities (ouro, petróleo, soja etc.)
Câmbio (investimento em moedas estrangeiras, como dólar e euro)
Criptomoedas (Bitcoin, Ethereum e outros ativos digitais)
Investimentos Alternativos: opções fora do mercado financeiro tradicional, úteis para diversificação.
Consórcio (para imóveis, veículos ou serviços), pode gerar lucro na contemplação ou na venda da carta
Startups e Venture Capital, investimento em empresas em crescimento, com alto risco e alto potencial de retorno
Private Equity, participação em empresas maiores, geralmente de capital fechado
Obras de arte (pinturas, esculturas, colecionáveis)
Crowdfunding de Investimento (financiamento coletivo de negócios)
Imóveis alternativos, aluguéis por plataformas digitais, terrenos em valorização
Como calcular a rentabilidade de um investimento
Para calcular a rentabilidade de um investimento, subtraia o valor do investimento inicial do valor final e, em seguida divida o resultado pelo investimento inicial. Você pode usar a fórmula básica, que é [(Valor Final/ Valor Inicial) - 1] x 100%.
Exemplo prático:
Ativo comprado por R$ 1.000,00 e o vendido por R$ 1.200,00, veja o cálculo:
Subtraia o valor inicial do valor final do inicial: R$ 1.200,00 - R$ 1.000,00 = R$ 200,00
Divida o resultado pelo valor inicial: R$ 200,00/R$ 1.200,00 = 0,166
Converta para porcentagem: 0,166 x 100 = 16,6%
Nesse caso, o rendimento do investimento foi de 16,6%.
Com essa fórmula você encontra o valor do rendimento bruto de um investimento, ou seja, o ganho total sem considerar custos, impostos ou inflação. Para um resultado mais preciso, é importante considerar taxas, impostos e inflação para obter a rentabilidade líquida.
Diferença entre investimento e despesa explicada no cotidiano financeiro
Como montar um planejamento financeiro para investimentos?
Saber a diferença entre investimento e despesa é o primeiro passo para montar um planejamento financeiro. Entenda suas entradas e saídas de dinheiro e defina objetivos de curto, médio e longo prazo, levando em conta seu perfil de investidor. Em seguida, faça um orçamento, crie uma reserva de emergência, quite dívidas e escolha investimentos adequados aos seus objetivos, diversificando a carteira e ajustando quando necessário.
Etapas para montar um planejamento financeiro para investimentos:
Avalie sua situação financeira: Anote todas as receitas e despesas e fique atento ao vencimento das contas para evitar atrasos e contratempos.
Defina os objetivos financeiros: Estipule metas específicas e alcançáveis tanto para o curto prazo (cursos, viagens), quanto para o longo prazo (aquisição de imóveis, reforma).
Ajuste seu investimento ao seu perfil de investidor:
Conservador: baixa tolerância ao risco e prioridade na segurança do patrimônio.
Moderado: busca equilíbrio entre a busca por rentabilidade e a segurança do patrimônio.
Agressivo: alta tolerância a risco e instabilidade, com foco em rentabilidade no longo prazo.
Crie um orçamento para controlar os gastos: Defina o valor que pode ser gasto por categorias: contas essenciais, lazer, poupança e corte despesas que não são essenciais, cujos valores podem ser aplicados nos investimentos.
Crie uma reserva de emergência: Destine um valor mensal para cobrir eventuais imprevistos, como despesas médicas, manutenções inesperadas, sem precisar mexer nas economias de investimentos.
Quite as dívidas: Negocie e pague as dívidas, pois os juros podem atrapalhar o seu planejamento de investimento. Negocie a forma de pagamento, assim você retoma a sua saúde financeira.
Estude os tipos de investimento e começa seu plano:Informe-se sobre os diferentes tipos de investimentos que existem no mercado e quais deles se alinham aos seus objetivos e perfil. Com isso, se habitue a poupar e investir uma parte do seu rendimento mensal.
Acompanhe e avalie o planejamento de investimentos: Verifique regularmente se o plano de investimentos traçado está dando os resultados esperados. Com isso, faça ajustes no seu plano, sempre com cautela, evitando decisões radicais baseadas em oscilações do mercado a curto prazo.
Dicas importantes:
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) desempenha papel fundamental na regulamentação dos processos contábeis no Brasil, orientando os profissionais para que possam oferecer informações que permitam aos investidores avaliar com segurança os resultados de suas aplicações financeiras.
Em se tratando de planejamento, o SEBRAE disponibiliza guias e exemplos práticos para auxiliar o empreendedor a definir o capital necessário, prever o faturamento e calcular o lucro esperado do negócio.
Qual investimento tem o melhor retorno financeiro?
Não existe uma resposta única para qual investimento tem o melhor retorno financeiro, pois tudo depende do perfil do investidor, do prazo disponível e do objetivo financeiro. Enquanto investidores conservadores podem preferir opções de menor risco, como Tesouro Direto ou CDBs, quem tem maior tolerância ao risco pode buscar retornos mais altos em ações, fundos imobiliários ou até criptomoedas. O ideal é alinhar os investimentos ao seu planejamento, diversificar a carteira e ajustar as escolhas de acordo com suas metas.
Investimentos com melhor retorno:
Com foco na rentabilidade:
Ações: oferece retornos altos, a longo prazo, mas também possui mais riscos.
Criptomoedas: ativos como o Bitcoin podem ter retornos significativos, mas oferecem um risco elevado e instabilidade.
Com foco na rentabilidade e maior segurança:
CDBs (Certificado de Depósito Bancário): esses são investimentos que oferecem bons rendimentos, principalmente quando os juros estão elevados.
LCIs/LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio): isentos de Imposto de Renda, ou seja, não precisam ser declarados à Receita Federal do Brasil, podem oferecer rentabilidade maior que um CDB de mesmo risco.
Fundos Imobiliários (FIIs) de papel: são uma boa forma de diversificação da carteira e investem em títulos atrelados ao CDI, com bons rendimentos mensais.
Descubra a rentabilidade de se investir com consórcio!
O primeiro passo você já deu: entender a diferença entre investimento e despesa. Mas, você sabia que o consórcio também pode ser utilizado como uma ferramenta de investimento? Ao ser contemplado você tem a possibilidade de vender a carta de crédito contemplada e garantir até 30% do valor em ágio — tendo retornos acima de qualquer investimento disponível no mercado, praticamente sem riscos.
Para avaliar o potencial de retorno dessa modalidade, utilize nossa calculadora de rentabilidade de consórcio e descubra como o consórcio pode se encaixar na sua estratégia de investimentos.
Formado em Marketing e Propagando pela ESPM, Bruno Borges ingressou no mercado de tecnologia como BPO em uma hub de soluções digitais, responsável por liderar a equipe de Operações LATAM e Estados Unidos. Posteriormente, desbravou o mercado de finanças como especialista de marketing digital do segmento de educação financeira e, desde então, atua no setor de tecnologia, voltado para a de aceleração de negócios por meio de estratégias de Growth. Sendo o mercado financeiro de investimentos, rentabilidade e consórcios sua especialidade, se uniu ao Mycon como Chief Marketing Officer (CMO), em 2022.