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Qual o investimento mais seguro para manter na carteira?

Bruno Borges
27/10/25

Quando o assunto é investimento, muitos investidores buscam segurança, principalmente em períodos de instabilidade econômica, já que preservar o patrimônio é tão importante quanto buscar bons rendimentos. Mas, afinal, qual o investimento mais seguro para manter na carteira? Ao longo deste conteúdo, vamos explicar o que caracteriza um investimento seguro, mostrar as opções mais confiáveis do mercado brasileiro e destacar como o consórcio pode ser considerado uma alternativa estratégica de planejamento e proteção do capital.

Pontos principais:

  • O que define um investimento seguro: é aquele que garante proteção do capital, oferece liquidez e conta com garantia de pagamento.
  • Perfil de investidor e objetivos financeiros: o perfil do investidor orienta os objetivos financeiros: conservador busca segurança, moderado busca equilíbrio entre risco e retorno, e arrojado, maior rentabilidade no longo prazo.
  • Investimentos mais seguros do Brasil hoje: Tesouro Direto, os CDBs, as LCIs/LCAs e os fundos de renda fixa conservadores, que oferecem estabilidade e proteção do capital.
  • Como funciona o Tesouro Direto: funciona como um empréstimo ao governo, com três modalidades principais - Tesouro Selic (liquidez diária), Tesouro IPCA+ (proteção contra inflação) e Tesouro Prefixado (rentabilidade fixa).
  • Fundos de renda fixa com baixo risco: investem em títulos públicos e privados seguros, oferecem diversificação com gestão profissional e cobram taxa de administração que reduz levemente a rentabilidade.
  • Consórcio como investimento seguro e planejado: regulamentado pelo Banco Central, o consórcio funciona como poupança programada e pode gerar alta rentabilidade com a venda de cartas contempladas.
  • Como funciona o consórcio como alternativa de investimento: funciona pela união de pessoas em grupos, que pagam parcelas mensais, sem juros, com taxa de administração e adquirem poder de compra à vista por meio da carta de crédito.
  • Como funciona o lucro de ágio na venda de cartas de crédito contempladas: acontece quando o consorciado contemplado vende sua carta de crédito por um valor maior do que já pagou, obtendo ganho imediato na negociação.

O que define um investimento seguro?

Um investimento seguro é aquele que oferece baixa volatilidade, previsibilidade de retorno e garantia de pagamento, reduzindo significativamente os riscos de perda. Esse tipo de aplicação proporciona mais tranquilidade e clareza de resultados, sendo ideal para quem busca estabilidade na construção do patrimônio.

Três critérios que definem qual é o investimento mais seguro:

  1. Proteção do capital: preservação do valor investido, minimizando riscos de perda.
  2. Liquidez: facilidade para resgatar o dinheiro em caso de necessidade.
  3. Garantia: segurança no recebimento do valor aplicado, em muitos casos assegurado pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

Perfil de investidor e objetivos financeiros

O perfil do investidor aliado aos objetivos financeiros é o que orienta a escolha das aplicações. Cada pessoa tem um nível diferente de tolerância ao risco e expectativas de retorno: alguns priorizam a segurança, outros preferem equilíbrio entre crescimento e estabilidade, e há quem aceite oscilações maiores em busca de rentabilidade superior. Por isso, identificar seu perfil é essencial para traçar estratégias adequadas de curto, médio ou longo prazo.

Principais perfis de investidor:

  • Conservador: prioriza segurança e baixa volatilidade, focando em objetivos de curto e médio prazo.
  • Moderado: busca equilíbrio entre segurança e retorno, aceitando riscos moderados para crescer o patrimônio a médio e longo prazo.
  • Arrojado: aceita maiores riscos e oscilações no curto prazo em troca de rentabilidade elevada e crescimento no longo prazo.

Investimentos mais seguros do Brasil hoje

Quando o objetivo é preservar o patrimônio com baixo risco, os investimentos mais seguros do Brasil hoje estão concentrados na renda fixa, pois oferecem previsibilidade e proteção do capital. São ideais para quem busca estabilidade, principalmente em momentos de incerteza econômica. Entre os mais procurados estão o Tesouro Direto, os CDBs, as LCIs/LCAs e os fundos de renda fixa conservadores.

Investimentos seguros e rentáveis no Brasil:

  • Tesouro Direto (Selic, IPCA+ e Prefixado): garantido pelo Tesouro Nacional, atende diferentes prazos e perfis: o Tesouro Selic é ideal para liquidez e curto prazo, o IPCA+ protege contra a inflação no longo prazo e o Prefixado fixa a rentabilidade no momento da aplicação.
  • CDBs (Certificados de Depósito Bancário): emitidos por bancos e atrelados ao CDI, são protegidos pelo FGC até R$ 250 mil por CPF e instituição, oferecendo boa combinação de segurança e rentabilidade.
  • LCIs e LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio): também protegidas pelo FGC e isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas, tornam-se opções eficientes e seguras, além de oferecerem bom rendimento líquido.
  • Fundos de renda fixa conservadores: reúnem carteiras de ativos de baixo risco, como títulos públicos e privados, sendo indicados para quem busca praticidade com gestão profissional.

Como funciona o Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é considerado a aplicação mais segura do Brasil e um dos melhores investimentos de renda fixa, pois permite que pessoas físicas invistam em títulos públicos de renda fixa, que são garantidos pelo Governo Federal, oferecendo baixo risco e alta credibilidade. Na prática, o investidor empresta dinheiro ao governo e recebe o valor de volta acrescido de juros na data de vencimento. As principais modalidades são: Tesouro Selic, que acompanha a taxa básica de juros e possui liquidez diária, ideal para curto prazo; Tesouro IPCA+, que rende acima da inflação e garante poder de compra no longo prazo; e o Tesouro Prefixado, que tem rentabilidade fixa definida no momento da aplicação, oferecendo previsibilidade de retorno.

Fundos de renda fixa com baixo risco

Os fundos de renda fixa com baixo risco são uma modalidade de investimento coletivo que aplica a maior parte dos recursos em títulos públicos e privados de baixo risco. Suas principais vantagens são a diversificação automática e a gestão profissional, já que um especialista seleciona os ativos mais adequados à estratégia do fundo. A única ressalva é a taxa de administração, que pode reduzir um pouco a rentabilidade final, mas em troca oferece comodidade e segurança ao investidor.

Quando optar por um desses investimentos?

A escolha entre esses investimentos depende diretamente dos objetivos financeiros e do prazo em que o dinheiro poderá ser utilizado. Para metas de curto prazo, em que liquidez e segurança são prioridades, o Tesouro Selic ou os CDBs de liquidez diária são as opções mais indicadas. Já para objetivos de médio prazo, como viagens ou a compra de um bem, os CDBs com prazos definidos e as LCIs/LCAs oferecem boa combinação entre rentabilidade e segurança. Por fim, para metas de longo prazo, como aposentadoria ou formação de patrimônio, o Tesouro IPCA+ é o mais adequado, pois protege o capital contra a inflação.

Exemplos:

  • Curto prazo: Tesouro Selic ou CDB de liquidez diária.
  • Médio prazo: CDBs, LCIs e LCAs.
  • Longo prazo: Tesouro IPCA+.
Mãos digitando em notebook enquanto pesquisa qual o investimento mais seguro.
Qual o investimento mais seguro — pesquisa e análise

Consórcio como investimento seguro e planejado

O consórcio é uma alternativa de investimento seguro e planejado, que pode ser classificado entre as opções de baixo risco e boa rentabilidade, ainda que não gere rendimentos diretos como a renda fixa ou os fundos de investimento. Regulamentado pelo Banco Central do Brasil, o consórcio garante credibilidade e transparência, funcionando como uma espécie de poupança programada. Além disso, em determinadas estratégias, pode oferecer alta rentabilidade por meio da venda de cartas de crédito contempladas. Dessa forma, o consórcio não coloca dinheiro imediato no bolso, mas se mostra uma forma inteligente de poupar, planejar e conquistar resultados financeiros consistentes.

Como funciona o consórcio como alternativa de investimento?

O consórcio funciona pela formação de grupos de pessoas que pagam parcelas mensais até serem contempladas com a carta de crédito. Essa carta garante o poder de compra para adquirir o bem ou serviço desejado. Como alternativa de investimento, o consórcio possibilita alcançar objetivos financeiros de forma planejada, com segurança e até potencial de rentabilidade em estratégias específicas, como a venda da carta contemplada.

Pontos a destacar:

  • Ausência de juros: o consórcio não cobra juros, apenas a taxa de administração.
  • Taxa de administração: remunera a administradora pela organização e gestão do grupo.
  • Poder de compra à vista: a carta de crédito equivale a um pagamento à vista, permitindo negociar descontos na compra.

Como funciona o lucro de ágio na venda de cartas de crédito contempladas?

O consorciado contemplado pode optar por vender sua carta de crédito em vez de utilizá-la na compra de um bem. Nesse caso, a negociação ocorre com ágio, ou seja, o comprador paga mais do que o valor já desembolsado pelo consorciado, gerando lucro imediato para quem vende. Essa prática transforma o consórcio em uma alternativa não apenas de planejamento, mas também de investimento rentável.

Exemplo prático: um consorciado contemplado com uma carta de crédito de R$100 mil já pagou R$30 mil em parcelas. Ele decide vender a carta a um interessado por R$40 mil, garantindo ao comprador acesso imediato ao crédito e obtendo para si um lucro de R$10 mil sobre o valor investido até então.

Simule seu rendimento com consórcio e veja a rentabilidade da modalidade

Como vimos, o consórcio não gera rendimentos diretos como as aplicações financeiras tradicionais, mas pode proporcionar ganhos indiretos, especialmente quando o consorciado vende sua carta de crédito contemplada com ágio. Quer ver na prática quanto o consórcio pode render para você? Faça agora mesmo uma simulação de rentabilidade na calculadora do Mycon e descubra o potencial dessa modalidade para seus objetivos financeiros.

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ESCRITO POR
Bruno Borges
Meus pots
Formado em Marketing e Propagando pela ESPM, Bruno Borges ingressou no mercado de tecnologia como BPO em uma hub de soluções digitais, responsável por liderar a equipe de Operações LATAM e Estados Unidos. Posteriormente, desbravou o mercado de finanças como especialista de marketing digital do segmento de educação financeira e, desde então, atua no setor de tecnologia, voltado para a de aceleração de negócios por meio de estratégias de Growth. Sendo o mercado financeiro de investimentos, rentabilidade e consórcios sua especialidade, se uniu ao Mycon como Chief Marketing Officer (CMO), em 2022.